Gabriela Palha

Salvador-BA, Fotografia digital, 30 x 50cm,
Salvador-BA, Fotografia digital, 30 x 50cm,

Afetos
imagens,
sons e
conxões
diaspóricas

Imagens fizeram parte da exposição "Afetos, imagens, sons e conexões diaspóricas". Texto abaixo explica a concepção do conjunto de imagens. Algumas imagens foram selecionadas para compor a Bienal Black Brazil Art, não todas.

A organização desta exposição se deu a partir da criação de uma plataforma curatorial laboratorial da disciplina de Concepções e Práticas Curatoriais do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia ministrada pela professora Anna Luísa Santos de Oliveira. Criando um espaço de pesquisa e reflexões, incitando debates acerca do papel da curadoria no campo da arte e circulação de obras no contexto da contemporaneidade. Buscando entender em qual conjuntura a curadoria de arte se encontra dentro do campo da museologia, do cinema e audiovisual e das artes visuais o estudo epistemológico provocou inquietações que seriam discutidas a partir de um exercício prático/técnico, e é justamente nesse momento que acontece o encontro entre a turma e a arte de Grabriela Palha.
A artista provoca na turma um jogo conceitual que se baseia num caminho teórico e metodológico de investigação da memória a partir da intersecção entre imagem e som, objetos do seu estudo de trabalho de conclusão de curso em cinema e audiovisual. Propondo uma concepção que se baseasse no encontro sinestésico criando uma cenografia sonora que resultou numa proposta de percurso expográfico não linear, criado a partir do desenho do biomapa da artista onde a cartografia aparece de forma subjetiva formando um mapa intangível da sua vida e encontro entre fotogenia e fonogenia.
Afetos de Gabriela Palha é uma exposição que apresenta uma seleção
de fotografias e sons que tratam exclusivamente de pessoas negras:
quem capta a cenografia sonora e quem aparece nela. Trazendo
uma representação social diferente do trivial, o sorriso e a alegria
toma conta do ambiente, a leveza dos sons provocam na memória o
(re)encontro com o afeto. É resultado de um trabalho coletivo que expõe o processo de experimentação da turma por meio da execução
expográfica e da artista desde o primeiro encontro com seu eu fo tografista até seu encontro com a imagem e o som revelando uma co -
nexão diásporica que intersecciona territorialidade, memória e raça
numa perspectiva de representação fora do comum.
Anna Luísa Santos de Oliveira

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