Rosa Paiva

Yoni é nosso corpo sagrado em autofecundação. Do sânscrito, "passagem divina", "fonte da vida", "local de nascimento". 8 mulheres dançam o ciclo da vidamortevida em coreografias selvagens, guiadas pelo melodia do invisível. Direção & produção: Rosa Paiva Duração: 15'48'' (video digital, widescreen), 2019

Rosa é o sobrenome que carrego de minha avó materna. Me encontro
artista multimídia, residente de Sorocaba, interior de São Paulo.
Graduada em Rádio e TV com formação em Direção de Arte, atuo nos
diversos campos da arte como a performance, o audiovisual, a
fotografia e a literatura. Minha investigação poética desenha-se no
corpo-mito, a partir das narrativas mitológicas incorporadas à
performance, as imagens nascidas do útero-fálico da terra viva e
pulsante, inspirada por deidades femininas, da Mãe Terrível a Moura
Torta.

Num processo de gestação que durou 2 anos, gerei "Yoni", videoarte
sobre o ciclo da vida-morte que reúne 8 mulheres em videodanças a
partir dos estudo do corpo-fluxo e de mitologias do feminino. Em 2017,
integrei o projeto multilinguagens que originou a websérie "Dafnes" com a performance-ritual "Panapanã, processos em Carne-Viva" no episódio "Deriva", pesquisa acerca do mito de Dafne e Apolo. Em 2018, fui fotógrafa residente no "Encontro Com O Subterrâneo", com a série
"Horizonte Míope" exposta em coletivo. Nesse mesmo ano, com o grupo Taturema, realizei a performance inédita "Memória Operária", no Sesc Sorocaba, corpo de tecelã, leitura em torno da luta operária e as
fábricas de tecelagem do início do século. Em 2019, dirigi e montei a
videoperformance "Retorno para Casa" convidada pela artista visual,
Camila Fontenele, exibido no Sesc Sorocaba. Atualmente, me dedico a
linguagem do documentário com o projeto "Wanda, tecendo memórias", acerca da mulher artista na terceira idade.