Vitória Caroline

Proteção, algodão cru,tintas de terra feitas artesanalmente, tinta acrílica, madeira, sisal Dimensões - 112cm x 120cm, 2018
Proteção, algodão cru,tintas de terra feitas artesanalmente, tinta acrílica, madeira, sisal Dimensões - 112cm x 120cm, 2018
Tocando a vida na terra, óleo sobre tela, tinta acrílica, tinta spray Dimensões - 60cm x 90cm, 2017
Tocando a vida na terra, óleo sobre tela, tinta acrílica, tinta spray Dimensões - 60cm x 90cm, 2017


A obra "Proteção" é feita, em grande parte, de tintas de terra.

Esse material desenvolvido artesanalmente, tem o propósito de, por meio de sua textura natural e tons terrosos, nos levar através da fruição ao um estado de bem estar, aconchego, e transcendência. Trazendo a força da terra, pensando-a como uma presença negra feminina, para o agora, ao nosso redor. Há um segundo elemento em destaque: a representação simplista do universo. Os dois seres femininos que estão a nos proteger, também chamam nossa atenção para olharmos para cima. Tem esse sinal como uma indicação que há sempre algo maior, além, e que não percebemos em um primeiro instante. Em um processo intuitivo de observação de seus quadros, percebe-se que a tela "Tocando a vida na Terra" se encaixa, como que de propósito, no Além indicado pela tela anterior. A artista percebe, pois são feitas intuitivamente, sem um planejamento estratégico prévio. Apenas mantendo a experimentação de imagéticas afrofuturistas, abordando também experiências pessoais. Essa experimentação afrofuturista é visível na pintura "Tocando a vida na Terra" por meio de seus símbolos e cores. Onde temos uma figura feminina central, com uma energia laranja criativa em seu turbante e que flui para as mãos que estão a tocar 2 discos. Como se estivesse orientando por um meio musical a vida das pretas e pretos na terra. Lembrando aqui que a cultura Hip-Hop, bem como diversas expressões negras, é um marco de resistência e revolução tecnológica, sendo assim um símbolo afrofuturista. Tendo o Afrofuturismo como qualquer emanação preta que nos convide/convoque a nos conectar/reconectar com nossa ancestralidade, resistindo e gestando um novo futuro preto.


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